Fiz um pequeno cavalete com andaimes e restos de madeiras e agora a marcenaria está perfeita...
... mas meu tempo em relação a esta construção vem se tornando escasso, quase rarefeito... as coisas praticamente inverteram de posição. Montei a marcenaria pra fazer o barco mas estou trabalhando mais com marcenaria do que na empreitada a que me propus.
... mas meu tempo em relação a esta construção vem se tornando escasso, quase rarefeito... as coisas praticamente inverteram de posição. Montei a marcenaria pra fazer o barco mas estou trabalhando mais com marcenaria do que na empreitada a que me propus.
É bom trabalhar com madeira, mas o foco está se distanciando... a ideia inicial era aprender a fazer os móveis do barco, depois fazer pra terceiros com vistas no aprendizado, a seguir juntar uma grana com os serviços de marcenaria que pudesse subsidiar a construção, agora, já com 3 funcionários, preciso manter o emprego desse pessoal... mas no ritmo que as coisas estão indo, já já eu arrumo outra desculpa pra continuar fazendo marcenaria e não fazendo o barco.
Pois bem, pra me disciplinar e conciliar tudo, resolvi dedicar um dia por semana ao barco - doa em quem doer - e assim será.
O Gurupés.
Depois de um bom tempo parado, no que tange a efetiva construção (as últimas etapas foram a confecção da carreta e laminação), me senti totalmente deslocado na retomada da faina. Era como se estivesse mexendo em outra coisa completamente distinta. Faço esse registro porque estranhei muito, não sabia nem por onde começar... li o roteiro umas três vezes - a partir do ponto onde havia interrompido - e confesso que não estava entendendo nada... cheguei a conclusão que o próprio Roteiro de Construção estava desordenado. Vejam, o roteiro falava em fazer os móveis internos (Cap. 6 Fabricação do Interior) assim que virasse o barco, mas mostrava uma foto com o gurupés no local sem que tivesse orientado na sua construção e montagem...
... a seguir (Cap 7-1, Construção do Gurupés) trata sobre a construção desta peça como marco do início da construção da superestrutura do barco. Ou seja, a superestrutura deveria ser construída depois da montagem dos móveis... isso só aumentou minhas dúvidas.
Enfim, resolvi não trabalhar na movelaria interna sem a efetiva conclusão da superestrutura (convés, cockpit e cabine), porque entendi que a única vantagem de mexer nos móveis seria a liberdade de espaço, em contrapartida trabalhar na confecção da cabine sem danificar os móveis poderia ser muito difícil.
Vamos ao gurupés...
Recortei a parte superior da roda de roda de proa para acomodação do gurupés...
Tomei a decisão de construir um gurupés 10 cm maior que o projeto original... essa decisão é temporária e poderá se tornar definitiva. Maior gurupés implica em maior área vélica e isso me interessa, só não não tenho conhecimento das complicações estruturais desta decisão - consultarei o Cabinho e depois decidirei se deixo maior ou não.
Aprendi mexendo com marcenaria que os cortes das peças a serem manuseadas nunca devem ser no tamanho exato do projeto - deve-se cortar sempre num tamanho um pouco maior, fazer a colagem e a seguir, na fase acabamento, cortá-las no exato tamanho final. Esse pequeno detalhe faz muita diferença e eliminam-se muitas perdas de material.
Agora é aguardar a secagem, dar o acabamento nas peças e montar o gurupés.
Reforçando uma travessa.
Achei que uma travessa estava muito esbelta, frágil e resolvi reforçá-la. Essa atitude necessariamente não constitui um defeito de projeto, muito pelo contrário... no início a gente acha que uma peça é frágil mas depois de montada verificamos que ela é extremamente forte.. fiz isso por uma questão de trauma... já vi um monte de convés "fofo, mole" por aí, então resolvi redimensioná-lo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário